segunda-feira, 6 de abril de 2009

Eu sou filha de pais católicos e praticantes.
Sou baptizada, fiz as comunhões, sou crismada e casei catolicamente.
A minha filha é baptizada, a avó (minha mãe) ensinou-a a benzer-se e anda a ensiná-la a rezar.
A minha filha quando vê uma cruz, quando passa por uma igreja diz que é o Jesus.
Já tive muita fé em Deus. Aos 22 anos passei por uma grande provação e foi em Deus e nessa fé que eu me agarrei para ultrapassar toda a situação.
Hoje em dia admiro as pessoas que continuam com a sua fé inabalável.
Eu já não consigo manter essa fé, não tenho a mesma força que tive em Deus.
Se calhar todas estas provações que passo e que me deveriam aproximar mais Dele, são provas que Ele me coloca e eu simplesmente me deixo vencer por elas e afasto-me.
Gostava de ter a fé de outros tempos que me ajudavam a mover montanhas, mas neste momento não a tenho e sinto-me triste, vazia.

3 comentários:

Sara disse...

Espero que essa "má onda" passe bem depressa.
Bjs grandes

Elsa disse...

força!!

Anónimo disse...

O meu percurso até metade dos meus anos "20" foi idêntico ao teu. Depois o meu mundo abanou e eu não consegui encontrar fé. Quase a meio dos meus "30", quando pensei ter atingido a felicidade plena, o meu mundo abanou novamente.
Hoje, sinto e vivo a minha fé. Não vou à Igreja, o que faz de mim o apelidado de "não praticante". Mas sei que pratico mais do que quem lá casa, baptiza os filhos e outras coisas que tantas só pela festa bonita que é. Eu ensino Deus ao meu filho. Incuto nele o quão grandioso Ele é. Leio a biblia. Não todos os dias. Não por obrigação. Leio quando sinto a falta. Para mim esta é a verdadeira fé. Aquela que se sente. Não a que se tem que mostrar!