Ser Mãe não é amar de forma incondicional? Amá-los mais do que a nós próprios? Dar a vida por eles, se necessário? Fazer e dar o melhor que pode para eles crescerem saudáveis, felizes e equilibrados? Se sim.
Então, custa-me entender que as mães ou pais que deixam (não estou a julgar os motivos nem o porquê de o fazerem)os filhos em pequeninos para serem entreges a familias de acolhimento passado cinco, seis anos, venham "requere-los" novamente.
Será que se realmente os amassem mais do que a si próprios não os deixariam com as familias que os acolheram, aqueles que eles conhecem como pais e de forma muito discreta iriam conquistando o seu amor? Mas sem que as crianças sentissem que aquela pessoa é somente um intruso e que quer separá-la de quem ela mais ama. Mas alguém que se preocupa com ela.
Posso estar errada, mas acho que no meio destas confusões o mais impotante são as crianças e penso que são os seus direitos os mais negligenciados.
1 comentário:
Com a passagem do tempo, tenho-me apercebido que amar uma criança incondicionalmente nem sempre está em conformidade com a maturidade da própria mãe. É preciso aprender a sentir, aprender a dar, aprender a crescer... aprender a saber viver. ´Há pessoas que aprendem no seio da família, pessoas que aprendem com a vida... e aquelas que nunca tiveram oportunidade de aprender o que isso é.
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